Envelhecimento Ativo, a Revolução Cultural do Século
“Precisamos cuidar com muito
entusiasmo e extrema dedicação de todos os momentos das nossas vidas, “até o
último suspiro” – essa é uma das extraordinárias propostas da visão quântica
onde o campo das possibilidades se mostra infinito e atrativo independentemente
da idade cronológica – uma atitude a ser assimilada por todos os níveis
sociais, a bem de transcendermos as expectativas e avançarmos para os limites
das inovações extraordinárias que a vida pode nos apresentar em qualquer idade
– sabemos hoje que a senilidade não é uma regra, mas predominantemente um dos
possíveis caminhos do envelhecimento, fruto das nossas poderosas crenças (quem
optar pelo determinismo materialista, já terá escolhido o seu pior caminho
provavelmente).
A oportunidade da vida é uma
experiência sublime na rota evolutiva que nos cabe por desígnio e sabedoria do
Amor Universal – força esplendorosa que anima e impulsiona todas as coisas num
ato contínuo onde a transformação evolutiva é a regra fundamental.
É um lamentável equívoco a
criação preconceituosa de limites para as realizações humanas em função da
idade (uma simples contagem cronológica de tempo no planeta). Uma visão que há
muito se mostra míope, fundamentada em princípios sociais do Darwinismo e suas
deduções hoje descabidas no mundo sob a percepção de novo paradigma (estudemos
essa evolução para melhor compreender o processo e revitalizar nossas
práticas).
Vivemos momentos de profundo
encantamento na humanidade que se transforma aceleradamente para estágios
evolutivos jamais imaginados. A ciência quântica aplicada a todas as vertentes
da vida vem desvendando os véus de realidades cada vez mais promissoras. A
humanidade se agita diante do processo acelerado dessa incontida evolução.
Diante do novo paradigma não nos cabe mais uma atitude depressiva e/ou
depreciativa quanto aos mais idosos, naturalmente desde que esses não se
imponham limites a si mesmos (uma escolha pessoal).
Chegado o tempo da dita
aposentadoria pelas regras sociais vigentes, o ser humano, até então produtivo,
na maioria das vezes é decretado a uma espécie de exílio evolutivo que pode
tomar várias direções: depressão paralisante, estado de ansiedade por sensação
de inadequação existencial. Há ainda os estados mal humorados e os reclamantes
crônicos; outros mendigam qualquer ocupação ou submetem-se indignamente a
subempregos para ter a sensação de estar ainda contributivos; alguns
transformam-se em atormentadores dos familiares, outros com recursos se lançam
em aventuras e viagens sem muito sentido, outros ainda buscam fazer alguma
atividade proveitosa (uma minoria na minha percepção); outros consomem-se na
bebida, no fumo etc., outros passam os dias nas praças jogando carteado,
xadrez, gamão (distraídos, esperando a morte os levar).
Com esse quadro deprimente e
vazio,na maioria das vezes, doenças chegam de forma antecipada e aquele que
ainda muito tem para oferecer à sociedade, às suas famílias e principalmente a
si mesmo, vê-se num estado, no mínimo, degradante e improdutivo – um
desperdício sócio/ cultural.
A vida pede urgentemente uma
ressignificação para esse estágio da nossa evolução. Vejo como inaceitável uma
atitude acomodada diante de tanto que muitos “experientes jovens” ainda podem
oferecer em sua passagem pelo planeta. Alguns modelos de idosos brilhantes e criativos
nos dizem que : “podemos sim muito mais”!
Sugiro que as organizações assumam seu papel de impulsionadoras da evolução
social e incentivem promovendo grupos multidisciplinares com aqueles que
estejam a ponto de se aposentar. Uma iniciativa inédita e promissora, se bem
pensada e implementada.
Esses grupos, fora do modelo
tradicional e livre das tensões competitivas do mercado conturbado, podem ser
capacitados a invadir o mundo da inovação com formatos de trabalho a exemplo de
laboratórios de criatividade onde as técnicas do Design Thinking deverão
assumir a diretriz fundamental das suas ações na maior parte do tempo. Um grupo
amadurecido pelos desafios da vida.
Um grupo que muito já viu,
já realizou, já experimentou, errou, acertou. Uma força produtiva que adaptada
as suas novas condições poderá atuar com apoio sinérgico e interação com os
mais jovens visando um intercâmbio de competências onde uma renovadora cultura
de convivência produtiva virá sem dúvidas apresentar resultados que servirão
como base de um novo metabolismo sócio/empresarial inovador, sem precedentes.
Ao invés de aposentadoria,
ansiedade e depressão, as empresas podem promover mudanças e inovação, antes
impossíveis devido à dinâmica irrefreável do mercado. No entanto, usando agora
o tempo desses vanguardistas dos novos tempos, experimentando novas formas de
agir e criar, amparados por técnicas e métodos em seu pleno aproveitamento de
tempo, esses núcleos de renovação organizacional poderão servir para
ressignificar o sentido da vida corporativa, trazendo novos modelos de ação e
resultados – uma verdadeira revolução para gerar negócios.
Um novo estilo de empreender
fora de todos os padrões vigentes. Essa poderá ser uma equipe de vanguarda
exemplar. Naturalmente que nem todos se adaptarão e terão disposição para essa
empreitada transformadora, mas aqueles que se decidirem viver essa experiência
granjearão benefícios incalculáveis para si, para a organização e sociedade. O
grupo terá como missão, promover a liberdade criativa orientada para resultados
empresariais.
Para tanto, algumas
disciplinas e técnicas deverão ser implementadas na rotina desses
desbravadores, tais como:
– Laboratório do Design Thinking;
– Oficina da meditação;
– Oficina de PNL;
– Oficinas com orientações práticas para o equilíbrio natural da saúde;
– Oficinas com aplicação de música, teatro, arco e flecha, dentre outras atividades para estimular a sensibilidade criativa e o autoconhecimento
– Laboratório de interação com a natureza (aprender a cuidar de plantas – flores, hortaliças, orquidário, ervas medicinais, etc.) para reaproximar o HOMEM das suas origens energéticas mais fundamentais;
– Oficina de atualização em tecnologias da informação; dentre outras.
Precisamos transformar candidatos a aposentadoria improdutiva em força criativa impulsionadora da INOVAÇÂO e da FELICIDADE – um novo paradigma organizacional.
– Laboratório do Design Thinking;
– Oficina da meditação;
– Oficina de PNL;
– Oficinas com orientações práticas para o equilíbrio natural da saúde;
– Oficinas com aplicação de música, teatro, arco e flecha, dentre outras atividades para estimular a sensibilidade criativa e o autoconhecimento
– Laboratório de interação com a natureza (aprender a cuidar de plantas – flores, hortaliças, orquidário, ervas medicinais, etc.) para reaproximar o HOMEM das suas origens energéticas mais fundamentais;
– Oficina de atualização em tecnologias da informação; dentre outras.
Precisamos transformar candidatos a aposentadoria improdutiva em força criativa impulsionadora da INOVAÇÂO e da FELICIDADE – um novo paradigma organizacional.
Os jovens, por sua vez, ao
invés da atitude estressante e neurótica, diante do avançar da idade, passarão
a desfrutar de uma serenidade benéfica e produtiva, já que a principal fonte de
estresse profissional hoje entre os jovens é ver o tempo passar sem realizar o
máximo até os 30 e poucos anos, fase em que já se vêem na beira do descarte
sócio/ profissional (resultante de uma cultura predatória e materialista excludente,
preconceituosa e inaceitável diante do novo paradigma) – um total estado de
desatino diante da vida e das evoluções que a nova ciência nos proporciona como
cenário de realizações possíveis.
Os jovens ao invés de
discriminar os mais velhos, passarão a desejar chegar lá com a mesma disposição
e potencial produtivo, porque o futuro assim lhes acenará com encantadora
proposta. Muito diferente do que é hoje.
A energia extra que lhes
sobrará pela simples eliminação desse estado angustiante de incertezas, será
transformada em renovada vitalidade beneficiando a todos como jamais se
imaginou: o despertar de novas possibilidades com resultados imediatos e, por
certo, hoje impossíveis de serem mensurados com exatidão – vale desafio !
Esse deve ser o foco de uma das mais encantadoras conquistas sócio/empresariais.
Esse deve ser o foco de uma das mais encantadoras conquistas sócio/empresariais.
Talvez quando fizermos com
que isso aconteça, o termo “Melhor Idade” passe a ser ao menos coerente, uma
possibilidade concreta, assim também como a afirmativa de que o maior bem de
uma empresa está no capital humano – uma afirmativa hoje, no mínimo, puramente
idealista, para não dizer hipócrita.
Sergio Hage – Consultor
de Desenvolvimento Humano
Comentários
Postar um comentário